Juazeiro Alerta: compromisso com a ética e com a verdade

A ética e a verdade são pilares indispensáveis do blog JUAZEIRO ALERTA. Por esta razão, a editoria do blog vem a público fazer alguns esclarecimentos a respeito da matéria intitulada de "Exemplo de abandono ao esporte juazeirense", publicada no dia 03/11/2011. A matéria cita o abandono do esporte nas duas administrações do ex-prefeito Zé Neto (PSB), dando como exemplo a obra inacabada do que seria o Estádio Municipal.                      

Foto: Oliveira Alves

Local serve para o uso de droga e prostituição.

A reportagem citou que o ex-prefeito Zé Neto recebeu cerca de R$ 150 mil da FUNDESPI (Fundação de Desenvolvimento do Esporte do Piauí) para construir o estádio, mas que a obra não foi construída. Na verdade, após investigação da nossa reportagem, concluiu-se que o ex-gestor não recebeu a verba destinada para a obra em destaque. De acordo com o andamento da construção, as parcelas eram depositadas pela FUNDESPI diretamente  na conta da empresa executora do serviço.

Desta forma, cumprindo os compromissos de um jornalismo ético e pautado na verdade, acreditamos ter restabelecido a veracidade dos fatos. Por outro lado, queremos deixar claro para o povo juazeirense, que o objetivo deste blog é bem informar, jamais macular a imagem de qualquer cidadão, seja o ex-prefeito Zé Neto ou qualquer outro.

Mas o que não pode deixar de ser dito, é que dinheiro público desceu pelo ralo, e que o local que serviria para evitar que jovens entrassem para o mundo da marginalidade - hoje serve exatamente para o contrário - ou seja, a prática da prostituição e o consumo de drogas. 

Mesmo sendo uma obra com recursos do Tesouro Estadual, pelo menos  houve omissão do gestor municipal. Não se admite que uma obra dentro do município não tenha um acompanhamento eficaz dos órgãos  municipais para evitar o desperdício de dinheiro público. Até porque o ex-prefeito alardeou que o estádio seria construído graças ao seu esforço político junto ao Governo do Estado.

Se a obra não estava andando normalmente, caberia ao prefeito da época exigir junto a FUNDESPI a suspensão do pagamento e, se fosse o caso, a substituição da empresa que não estava cumprindo com o contrato de serviço. Assim, talvez, os desportistas juazeirenses teriam um local para a prática do futebol.