terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ex-prefeito de Juazeiro do Piauí terá que devolver R$ 321 mil




Foto por Ronniel Soares
Ex-prefeito de Juazeiro do Piauí
O Ex-prefeito de Juazeiro do Piauí, José Pereira Milanez Neto (PSB), conhecido popularmente como Zé Neto, teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente aos exercícios de 2002, 2004, 2005 e 2006. Além de multa civil, os conselheiros do TCE condenaram os ex-gestor a devolver aos cofres públicos a importância de R$ 321.216,52.

Após serem analisadas pela Câmara Municipal, os vereadores do município mantiveram o entendimento da Corte de Contas, mantendo a aprovação com ressalvas dos exercícios de 2002 e 2006, mas ratificando a reprovação das contas de 2004 e 2005, o que certamente tornará o ex-prefeito inelegível para as próximas eleições.

O Tribunal de Contas também reprovou as contas do FUNDEF referentes aos exercícios de 2004, 2005 e 2006, aprovando apenas as contas do ano de 2002, mas com ressalvas. Já as contas dos anos de 2002, 2004, 2005 e 2006 da Fundação Municipal de Saúde foram reprovadas pelo TCE.

Os vereadores que votaram de acordo com o Tribunal de Contas e mantiveram a reprovação das contas de 2004 e 2005 foram: Bolinha (PTB), Pretinha e Adaias (PSDB), Edimilson Reis (DEM) e Cristiano Galdino (PRTB). Os vereadores Filho Visgueira (PMDB), Bandeira (DEM), Airton Moreira (DEM) e Evaldo Firmino (PSB), votaram a favor do ex-gestor.

As contas dos exercícios de 2002 e 2006 foram aprovadas com ressalvas com os votos dos vereadores Filho Visgueira, Bandeira, Airton Moreira, Evaldo Firmino, Edmilson Reis e Cristiano Galdino. Votaram pela reprovação os vereadores Bolinha, Pretinha e Adaias. As informações foram colhidas junto a Câmara Municipal, embasadas na Prestação de Contas enviadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Divido às ações nada republicanas do ex-prefeito Zé Neto frente ao Executivo Municipal de Juazeiro do Piauí, o que deverá torná-lo inelegível, ele agora quer emplacar a esposa, médica Joselane Borges como candidata a prefeita, tentando assim continuar à frente da administração municipal. É bom que a Justiça Eleitoral fique atenta, evitando assim, que a pré-candidata utilize o Programa Saúde da Família em prol  de sua provável candidatura.

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